O comércio de Cuiabá espera aumento de 4% na economia local durante os 4 dias do Carnaval 2019, no início do mês de março. Apesar de aguardar entre 7% a 8% de incremento no setor, o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Fábio Granja, explica que o setor está otimista, e os 4% de injeção de recursos é uma boa expectativa, conforme apurou o MT Econômico.
Segundo Granja, o crescimento econômico do comércio local é gradativo, e esse ano, o ritmo permanece estável, na marca dos 4%. “O escalonamento na folha de pagamento já é impactante, a gente vinha crescendo, e nessa mudança de governo estadual, federal, o índice estagnou, isso gera uma desconfiança, não só para o funcionário público, como também para a população”, observa Granja, referindo-se ao percentual almejado de 8%, que estagnou em 4%, devido à insegurança financeira, após escalonamento da folha de pagamento imposta pelo governo.
“A gente acredita muito que os números só vão mudar no segundo semestre, após aprovação de medidas, e que o reflexo não será no dia seguinte, mas a expectativa é positiva para esse ano”, justifica.
O superintendente ressalta que a data, que não é oficialmente feriado, porém, governo e prefeituras acabam decretando ponto facultativo na terça-feira, movimenta bastante a economia, mesmo não atingindo todos os segmentos, mas pousadas, lazer, alimentação, bares e restaurantes sentem o aumento na procura.
“Pela pesquisa, R$ 80 milhões devem ser injetados na grande Cuiabá durante o Carnaval”, avalia o superintendente, com base na pesquisa da CDL em conjunto com o Núcleo de Pesquisas Econômicas e Socioambientais da UFMT (Nupes).
Granja aponta ainda que o gasto médio por pessoa durante o período será em torno de R$ 243,00, mesmo que 80% da população da Capital tenham afirmado na pesquisa que não irão participar das festas de Carnaval. “As pessoas acabam realizando passeios, fazendo compras, e devem gastar cerca de R$ 243,00 cada”.
Todavia, 70% de moradores da baixada cuiabana disseram na pesquisa que irão cair na folia de rua, 11% participarão de blocos/escolas de samba e clubes, 7% irão a casas noturnas e 7% responderam ainda não saber. A pesquisa ocorreu entre os dias 20 de janeiro a 8 de fevereiro e ouviu 286 pessoas.