No último sábado (22), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que dificilmente haverá concursos públicos no Brasil nos "próximos poucos anos", visto que não há dinheiro. E que o único caminho é aprovar a reforma da Previdência para tentar melhorar a economia para que ela gere empregos.
"Se a Previdência sair, voltamos a ter confiança e os investimentos virão. E atrás disso vem os empregos. O pessoal cobra de mim, [mas] emprego não sou eu [que crio]. Paulo Guedes decidiu que poucas áreas terão concursos porque não tem como pagar mais. [Então] Dificilmente teremos concursos no Brasil nos próximos poucos anos", disse o presidente.
Em março deste ano, um decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União estabeleceu regras mais rígidas para abertura de concursos públicos e nomeação de aprovados no Executivo Federal. Desde então, os órgãos públicos precisam comprovar a necessidade de novas contratações a partir dos processos seletivos.
"Os entes públicos interessados vão precisar dar mais elementos para comprovar que realmente é necessário o concurso público e que não há como resolver o problema com a realocação de mão de obra já disponível na administração pública federal ou com mão de obra terceirizada", diz o texto do decreto.
A nova regra também dá mais autonomia aos ministros e titulares de autarquias e fundações para, "dentro de certos parâmetros, organizarem administrativamente suas unidades". Assim, justifica o governo, esses agentes ficam "menos dependentes de decreto presidencial para questões triviais de organização administrativa".
Em Mato Grosso o ritmo de concursos diminuiu mas não foi cessado ainda. Quer conferir alguns concursos abertos e informações de emprego clique aqui.