Dia desses recebi do meu filho Tiago, três vídeos chamados “O Fim das Nações”, produzidos pelo Instituto Brasil Paralelo, uma instituição de educação política conduzida por jovens com ideais nacionalistas. Melhor: sem ideologias. A verdade por sua verdade histórica. Fiz a assinatura e tenho encontrado vídeos riquíssimos sobre as origens da formação ocidental e a formação brasileira dentro do espírito dos séculos passados.
Não tenho receio nenhum de indicar esses vídeos e nem o Instituto Brasil Paralelo. Os vídeos o “O Fim das Nações” estão disponíveis no You tube. O que mais me impressionou neles é a cruel descrição de como as nações ocidentais estão se derretendo como gelatina. Junto, as suas sociedades entram no processo de destruição civil. Os Estados Unidos estão vivendo crises civis assustadoras. A Inglaterra, França, Alemanha, Espanha também. Cada uma com os seus ingrediente. Mas no fundo a destruição é a mesma.
No caso brasileiro entram muitos ingredientes muito cruéis que geram uma crise política assombrosa. A crise econômica existe mas é irrelevante se comparada à crise política.
O voto não tem mais representatividade, porque os partidos políticos, que são a sua razão de ser, estão mortos há muitos anos. A Constituição de 1988 criou um sistema corporativo que assaltou o Estado brasileiro e escravizou a população com impostos e regras imperiais para se manter.
Hoje o Brasil está fracionado nos chamados Poderes da República, que a assaltaram literalmente. Poderes Judiciário, Legislativo, estatais, Ministério Público, funcionalismo público, sindicalismo público, universidades públicas, e algumas organizações privadas. Claro, mais os bancos!
O Congresso Nacional tem o poder governamental, mas não tem as responsabilidades de governar. O Poder Executivo tem as responsabilidades mas é escravo do Congresso Nacional. O Poder Judiciário governa através de liminares e de sentenças, invadindo todos os poderes. O Ministério Público é um país à parte, independente e carregado de ideologias maniqueístas. O funcionalismo público vive dentro de uma bolha de direitos e proteções com poucos deveres. Sente-se sem responsabilidades de dar respostas à sociedade.
Na maioria dos países, as universidades públicas, que custam muito caro, sempre idealizam as teses que direcionam as políticas nacionais. No Brasil as universidades tem vida política e ideológica próprias, com poucos compromissos com a produção de conhecimentos ou de ideias. Sustentam linhas políticas e ideológicas de esquerda.
Na ponta da enorme cadeia, todos os brasileiros pagam perto de 40% de sua renda, ou cinco meses de trabalho pra pagar impostos.
Em cima de suas cabeças a estrutura do Estado. Perfeitamente inútil. Cara. Corrupta. Arrogante! Sonho de poder pros partidos políticos continuarem dominando o Estado e colonizando os cidadãos.
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso