Para a Câmara de Dirigentes Lojistas em Várzea Grande (CDL/VG), os dados de um levantamento feito pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi/MT), acerca do mercado imobiliário da região, vão oferecer condições ao empresário-investidor programar metas e objetivos.
“Em 2021, o aumento do valor do metro quadrado comercializado em Várzea Grande, com relação ao ano anterior, foi de 15% e a projeção é de valorizar ainda mais. Esses dados impactam, por exemplo, nos custos, dá uma previsibilidade dentro do orçamento do empresário e daqueles que querem investir na cidade”, avalia o presidente da entidade, Adauton Tuim.
Segundo ele, a mensuração do mercado imobiliário, com base em dados sistematizados e oficiais, cria oportunidades para atrair mais investimentos, inclusive, para o setor comercial. “Isto porque, consequentemente, o poder aquisitivo e de consumo também é melhor. A divulgação desses dados é muito importante, pois, mostra onde investir, melhorando as condições de moradia, atraindo as pessoas a virem morar em Várzea Grande e, com isso, movimentando o comércio local”, comentou o presidente da CDL de VG.
Os Indicadores do Mercado Imobiliário da região apontaram que o total faturado pelo setor em 2021 foi R$ 1,16 bilhão, valor 32,96% superior em relação a 2020, quando foram transacionados R$ 780 milhões.
Leia também: Mercado imobiliário de Várzea Grande passa a integrar estudo do Secovi/MT
As informações foram obtidas em parceria com a Secretaria de Fazenda do município, por meio de fonte de dados do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) e contou com o apoio da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/MT).
O levantamento dos imóveis comercializados em Várzea Grande sobre todo o período de 2021, no comparativo com o ano anterior, também apresentou aumento, dessa vez de 15,06%. O número de unidades vendidas passou de 4.773 em 2020 para 5.619 no ano seguinte. O valor do ticket médio de compra dos imóveis na região também registrou alta: saltou de R$ 163,4 mil em 2020 para R$ 207,1 mil no ano seguinte, um crescimento de 21,08% no ano.
Para o presidente do Secovi/MT, Marco Pessoz, disse que com a partir dessas informações é possível captar investidores de forma mais célere. “Antes tudo era achismo. Com os dados sistematizados todos se beneficiam porque colabora na tomada de decisões, seja por parte do poder público ou da iniciativa privada. O mercado comercial está cada vez mais especializado e essas informações dos indicadores podem ser agregadas no investimento. Quanto mais informação menos risco de errar”, finalizou Pessoz.
Leia mais: Faturamento do mercado imobiliário de Cuiabá cresce quase 20% e soma R$ 1,1 bi