O setor de serviços, em Mato Grosso, acumula alta de 13,2% na comparação entre janeiro a novembro de 2022 ante igual momento do ano anterior. O desempenho, que é o maior do Centro-Oeste, se confirmou mesmo com queda de 7,9% na passagem de outubro para novembro, conforme da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, no fim da semana passada.
No ranking nacional, Mato Grosso exibe o quarto melhor resultado do período, atrás apenas do Amapá com expansão anual de 19,7%, Tocantins com alta de 14% e Roraima com crescimento de 13,3%.
No Centro-Oeste, os primeiros onze meses de 2022 tiveram os seguintes resultados: Mato Grosso do Sul alta de 4,1% e Goiás, 8,6%. Apenas o Distrito Federal teve queda, fechando o período com -2,3%.
Regionalmente, em 19 das 27 unidades da federação houve retrações no volume de serviços em novembro de 2022, frente ao mês imediatamente anterior, ainda que o resultado do Brasil tenha sido de estabilidade (0,0%).
Ainda na avaliação mensal, o impacto negativo mais importante veio de São Paulo (-0,5%), seguido por Mato Grosso (-7,9%), Distrito Federal (-4,0%), Amazonas (-6,7%) e Minas Gerais (-1,0%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (2,2%) exerceu a principal contribuição positiva, seguido por Paraná e Rio Grande do Sul, ambos com avanço de 1,7%.
Leia também: CDL aponta que comércio e serviços foram os maiores geradores de empregos em MT
Frente a novembro de 2021, o avanço do volume de serviços no Brasil (6,3%) foi acompanhado por 24 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (7,6%), seguido por Minas Gerais (10,0%), Rio de Janeiro (5,6%), Rio Grande do Sul (10,1%), Mato Grosso (16%) e Paraná (3,6%). Os únicos resultados negativos do mês foram Distrito Federal (-9,7%), Mato Grosso do Sul (-6,2%) e Rio Grande do Norte (-1,6%).
No acumulado do ano (8,5%), houve altas em 26 das 27 unidades da federação. O principal impacto positivo ocorreu em São Paulo (10,3%), seguido por Minas Gerais (11,2%), Rio Grande do Sul (11,7%), Rio de Janeiro (3,2%), Pernambuco (11,7%), Paraná (4,4%) e Mato Grosso (13,2%). Por outro lado, a única influência negativa veio do Distrito Federal (-2,3%).