O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) projeta um recorde na safra de soja em Mato Grosso para a temporada 2024/25. A estimativa de área de soja, revisada em fevereiro, para a safra 2024/25 é de 12,66 milhões de hectares, um incremento de 1,47% em relação à safra 2023/24.
No que se refere ao rendimento, a projeção é de 62,07 sacas por hectare (sc/há), um aumento de 19,01% em comparação com a safra anterior, sendo o segundo maior rendimento da série histórica do Instituto.
“Apesar do atraso nas chuvas no início da semeadura, os volumes de precipitação se normalizaram e contribuíram para o bom desenvolvimento da soja em boa parte das regiões do estado. Por outro lado, vale ressaltar que algumas regiões vêm registrando volumes de chuva acima da média neste período de colheita, o que pode aumentar o índice de grãos avariados, e impactar o rendimento final do ciclo”, apontam os analistas do Imea.
Eles destacam ainda, que com a manutenção da área cultivada e o aumento na produtividade, espera-se uma produção recorde na safra 2024/25, totalizando 47,15 milhões de toneladas, um crescimento de 20,76% em relação à safra 2023/24.
CUSTOS – De acordo com o projeto Custo de Produção Agropecuário de Mato Grosso (CPA-MT), a estimativa do custeio da soja para a safra 2025/26 em Mato Grosso, em dezembro/24, ficou em R$ 4.004,99/ha, representando um aumento de 3,92% em relação a novembro/24. Esse incremento está relacionado ao maior gasto com insumos, como sementes, fertilizantes e defensivos, que apresentaram elevações de 6,58%, 5,07% e 2,08%, respectivamente, quando comparados aos da estimativa anterior.
“Desse modo, o Custo Operacional Efetivo (COE) ficou projetado em R$ 5.582,04/ha, alta de 2,95% em relação à estimativa de novembro/24. Diante desse cenário, o Ponto de Equilíbrio (P.E.) para que o sojicultor cubra, no mínimo, o COE foi de R$ 96,29/sc para a venda, ou 52,08 sc/ha para alcançar uma produtividade média”.
Os analistas destacam ainda que o preço ponderado da comercialização até dezembro/24 está 11,31% superior ao P.E, no entanto, no último mês o preço negociado no estado vem exibindo desvalorização, o que é um ponto de atenção para o produtor
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