Já passam de R$ 2 bilhões, as dívidas herdadas do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) pelo atual gestor, o prefeito Abilio Brunini (PL), que tomou posse no dia 1º de janeiro de 2025. Abílio decretou situação de calamidade financeira, um dos seus primeiros atos a frente do Executivo municipal, em razão do crescimento da dívida do Município nos últimos oito anos. Naquela época e estimativa era de um passivo de cerca de R$ 1,6 bilhão.
O novo saldo negativo foi confirmado pelo pelo presidente da Comissão de Apoio Técnico de Renegociação de Contratos da Prefeitura de Cuiabá, Murilo Bianchini, no começo desta semana. Segundo Bianchini, após o início dos trabalhos, esse valor já ultrapassou o que foi apontado anteriormente e ainda deve aumentar nos próximos meses.
“Isso foi bem apontado pelo secretário [Marcelo] Bussiki. Havia restos a pagar que, se se somar toda a dívida que foi deixada para a atual gestão, já temos mais de R$ 2 bilhões”, reafirmou.
Ele explicou ainda, que do total apurado não é possível extrair o que é passivo de empresas. “Ainda estamos pedindo para as empresas procurarem as secretarias para que a gente possa atestar os serviços que foram feitos, porque tem serviços que eles falam que prestaram, mas não está nem atestado”, acrescentou.
PEQUENO RAIO-X – Nesse primeiro momento, foram encontrados 700 contratos nas secretarias, porém, esse número saltou para mil após o primeiro mês de gestão. Desse número, o presidente da comissão pediu aos secretários para apontarem aqueles contratos que poderiam ser cancelados ou suprimidos, visando economizar recursos.
Cerca de 80 contratos que podem ser cancelados ou não demandados. Outros 280 contratos, nesse primeiro momento, podem ser suprimidos.
O presidente explicou que os contratos suprimidos são aqueles que são renegociados pela prefeitura com o intuito de manter o serviço prestado, mas tentando uma redução de preço.
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