A colheita de soja nas fazendas da Bom Futuro segue em ritmo satisfatório em Mato Grosso, mesmo com as chuvas constantes no Estado. Dos 316,6 mil hectares semeados, 40 mil já foram colhidos, representando 12,6% do total. “Chove bastante em Mato Grosso, mas é em parte do período. Diariamente, conseguimos três ou quatro horas de colheita, o que dá um bom ritmo para o trabalho”, avalia Inácio Modesto Filho, diretor de Produção da Bom Futuro.
A expectativa é que a safrinha de algodão inicie em menos de 30 dias em 170 mil hectares. O restante da área deve ser colhido até o final de fevereiro, segundo o diretor. “A previsão nos mostra que o tempo vai ‘abrir’ na segunda quinzena de janeiro, o que possibilitará concluir a colheita nos 130 mil hectares que faltam para implantar as lavouras de algodão”, diz Inácio Modesto.
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O diretor explica que o planejamento das safras é fundamental para que não haja complicações neste momento. “Estamos verificando no Estado a falta de entrega do diquat, herbicida utilizado para dessecação das lavouras, e que pode trazer prejuízos para os agricultores. Na empresa, este produto está ‘na casa’ desde o ano passado e não temos impacto. Aliado a um bom parque de máquinas, vamos conseguir finalizar a colheita desta safra no prazo esperado”.
A região mais adiantada para a Bom Futuro é a norte, nos arredores de Matupá, onde ocorreram as primeiras chuvas no início da safra, em 2021. De forma geral, Inácio avalia o ritmo da colheita de soja como satisfatória em Mato Grosso.
“A partir do dia 15 de janeiro a previsão é que reduzirá a incidência de chuvas, com apenas pancadas durante o dia, e os trabalhos devem acelerar. Mesmo assim, acredito que haverá soja ardida no campo e as médias podem baixar. E em fevereiro as chuvas devem aumentar novamente”, finaliza.