De acordo com a Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (Ceema) e o Agrolink, os preços da soja no Brasil apresentaram leve queda na última semana, com o câmbio oscilando entre R$ 5,70 e R$ 5,80 por dólar. No Rio Grande do Sul, o preço médio foi de R$ 128,87 por saca, enquanto em outras praças variou entre R$ 120,00 e R$ 146,00 por saca.
O relatório trouxe uma retração nos preços, a produção brasileira de soja para 2025 deve atingir 167,7 milhões de toneladas, segundo a Abiove, e 166,1 milhões de toneladas, conforme a Conab, ambos representando recordes históricos.
Com essa produção, o Brasil deve exportar 104,1 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 5,9% em relação ao ciclo anterior. O processamento interno de soja também deverá crescer, atingindo 57 milhões de toneladas, resultando em 44 milhões de toneladas de farelo de soja e 11,4 milhões de toneladas de óleo de soja, conforme projeções da Abiove.
Segundo o Ceema, apesar da alta na produção, as exportações de óleo de soja devem cair 23,1%, com apenas 1 milhão de toneladas previstas para 2025. A redução é explicada pelo aumento na mistura de biodiesel no diesel fóssil, que passou de 14% para 15%, ampliando a demanda doméstica pelo produto.
Entre janeiro e outubro, o Brasil exportou 67,8 milhões de toneladas de soja em grãos para a China, um aumento de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Já os Estados Unidos exportaram 15,1 milhões de toneladas para o país asiático, marcando uma queda de 13% no mesmo intervalo.
Para 2025, o complexo soja brasileiro pode gerar uma receita de US$ 50,9 bilhões, ligeiramente abaixo dos US$ 53,1 bilhões registrados em 2024, impactado pela volatilidade cambial e pelos preços médios, conforme apontou o Ceema.
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