Com o impacto dos altos custos da produção houve uma redução no número de bons confinados para abate em Mato Grosso.
A quantidade deve ser 4% a menos que no ano passado conforme dados da pela associação de criadores do estado no final de 2015.
A previsão de confinamento é de 755 mil cabeças até o final do ano. O motivo para tanta cautela na hora de definir os confinamentos está no cocho. A maior dor de cabeça para o pecuarista neste momento tem sido o milho, principal ingrediente da ração oferecida aos animais.
Em um ano, o preço do cereal aumentou quase 130%. Em uma fazenda em Cáceres, oeste do estado, os animais estão no pasto. Eles deveriam ter ido para o sistema fechado no final de abril, mas a alimentação no cocho só deve começar na próxima semana. Com o semi-confinamento, o pecuarista Neto Gouveia diz que diminui os gastos enquanto espera uma queda no preço do milho: “Com custo no mínimo da metade do que é fechado. A gente tem essas opções ainda para fazer e as vezes termina o boi no semi-confinamento também, com a mesma qualidade de um boi confinado