De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) feita com 75% de empresários do ramo do comércio e 25% prestadores de serviços de vários municípios de Mato Grosso, 96,7% dos entrevistados disseram que pretende continuar na sua atividade atual, contra 2,5% que pretendem mudar de ramo e 0,8% ainda não sabem.
A ideia da pesquisa é conhecer as necessidades e perspectivas dos empresários de Mato Grosso no atual cenário econômico brasileiro.
Ao serem perguntados se pretendem investir na atividade em que atuam nos próximos 4 anos, 93,3% responderam que sim, contra 3,4% que disseram que não e 3,3% afirmaram não saber. Já em relação a sua expectativa para Mato Grosso em 2019, em termos do crescimento econômico e social considerando o PIB (Produto Interno Bruto), 72,5% esperam crescimento.
A expectativa dos empresários sobre o crescimento para a sua empresa em 2019 também é boa, já que 88,3% disseram acreditar no aumento das vendas, com média de 23,9%.
O levantamento de dados também revela os principais problemas que travam o crescimento atual da classe empresarial e que precisam ser enfrentados nos próximos 4 anos, na visão dos entrevistados, são, principalmente as questões tributários e políticas de incentivos e atração de investimentos no setor 37,4%; Capacitação e Oferta da mão de obra 12,1%; Logística 8,6%; Crédito e Financiamentos (montante, burocracia, juros) 7,5%; Legislação Trabalhista da Mão de Obra 3,3%; Segurança (crimes, roubos) 0,6%; Pesquisa, Tecnologia e Inovação 0,6%.
Para o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, conhecer o perfil do empresário mato-grossense, levando em consideração quais são suas expectativas para os próximos anos é de extrema importância para a entidade. “Com as informações que temos agora, poderemos trabalhar de acordo com o que esse empresário espera e saber que ele está otimista já nos deixa também mais tranquilos, pois esse é o primeiro passo para o crescimento de um negócio, o qual vai contribuir diretamente com economia do Estado gerando emprego e renda para famílias”, disse Granja, que também ficou extremamente contente com o nível de satisfação em relação a contribuição e auxilio da entidade para as empresas.