O suplente de senador Fábio Garcia (União Brasil), candidato a deputado federal, expõe como uma de suas principais bandeiras, a recuperação da pavimentação da BR-163, com apoio do governo Federal. A rodovia é o principal corredor logístico do Centro-Oeste e a via que liga Mato Grosso ao Sul e ao Norte do País, em especial aos principais portos brasileiros.
“O que eu pretendo exigir é, seja qual for a solução que o governo Federal está encaminhando da BR-163, que haja um compromisso firme e uma obrigação de fazer investimentos imediatos, enquanto não traz uma solução definitiva. O que a gente não pode aceitar, como mato-grossense, é que a principal rodovia do Estado e do País fique quatro anos sem receber qualquer investimento enquanto ela mata mais de 100 mato-grossenses por ano. É um verdadeiro absurdo”, acrescentou.
Outra crítica do candidato é quanto ao pequeno trecho em que a concessionária Rota do Oeste fez investimentos. Segundo ele, há uma má execução dos serviços, como degraus de pavimentação que chegam a 20 cm. “A 163 tem problemas sérios de segurança e de trafegabilidade. Porque a Rota do Oeste fez serviços mal executados, o que tem causado muitos acidentes. Quando um caminhão passa por esse degrau ou ele tomba ou cruza a pista e acaba matando e causando acidente”, emendou.
Na semana passada, o MT Econômico, noticiou que o candidato ao Senado, Antonio Galvan, afirmou que o governo federal vai ter que bancar a BR-163 de Mato Grosso. A via, sob concessão da Rota Oeste, deverá ser relicitada por uma devolução ‘amigável’ proposta pela própria concessionária há poucos meses. A afirmação foi feita pelo candidato no evento ‘Diálogos da Fecomércio’, realizado na noite de terça-feira (13) com os postulantes ao cargo de senador por Mato Grosso. Participaram os candidatos Wellington Fagundes (PL) e Antônio Galvan (PTB). O candidato Neri Geller (PP) cancelou de última hora a sua participação.
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SEM CONTRATO E COM OBRAS A FAZER – Fábio ocupou a cadeira de senador por quase 100 dias, no primeiro semestre deste ano. Nesse período, encabeçou uma audiência pública sobre a rodovia em Mato Grosso.
“Serão pelo menos quatro anos para terminar o contrato, refazer um estudo, relicitar e dar início a uma ordem de serviço para a próxima concessionária. Falei com a ANTT e disse que a gente não vai aceitar ficar quatro anos sem investimentos na BR-163”, afirmou.
“Também disse claramente, que nós, mato-grossense, não iremos aceitar qualquer outro projeto com relação a BR-163 que não seja a duplicação integral dessa rodovia em solo mato-grossense”, completou.
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