O primeiro semestre do ano ainda não acabou, mas Mato Grosso já contabiliza mais de R$ 20,5 bilhões arrecadados em impostos, taxas e contribuições. O montante pago pelos mato-grossenses foi alcançado ainda no início da semana, realidade bem diferente da observada no mesmo período no ano passado, quando o valor somado atingia apenas R$ 18,4 bilhões. O acréscimo de dinheiro na conta do governo foi de 11,2%, de acordo com o Impostômetro da Fecomércio/MT.
Na semana passada, o MT Econômico já noticiava que o total enviado aos cofres públicos passava de R$ 19,84 bilhões, R$ 2 bilhões a mais do que o registrado em igual momento do ano passado.
Já segundo o Boletim da Receita Pública do 1º bimestre, divulgado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz/MT), as receitas tributáveis provenientes de impostos e taxas ficaram 27% superiores no comparativo com o mesmo período do ano passado. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que responde por 89,9% da arrecadação do imposto no Estado, também ficou superior em 31% ante ao mesmo período de 2021.
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Para o presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o Impostômetro é uma importante ferramenta de monitoramento e de conscientização para a população sobre o dinheiro arrecadado pela União, Estados e municípios. “Ver os valores aumentando em tempo real assusta pela sua velocidade. O montante é bastante expressivo e a população merece que os tributos arrecadados sejam mais bem empregados”, explicou.
Outro dado observado no boletim mostra que o comércio e serviços correspondem a 62,4% da fatia do ICMS arrecadado no Estado, seguidos da indústria, com 34,1%, e da agropecuária, com 3,4%. A soma dos percentuais corresponde ao valor de R$ 6,6 bilhões arrecadados no acumulado até o mês de abril desse ano.
Além de divulgar o valor pago em tributos pela população mato-grossense, o Impostômetro, divulgado pela Fecomércio/MT, traz informações sobre questões tributárias do Estado e do País.
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