O Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá) projeta que para este final de ano, Mato Grosso deverá ofertar 4.300 vagas de empregos temporários. Desse total, cerca de 40% devem ser efetivados.
Ainda em relação às vagas temporárias para as vendas de fim de ano, a CDL Cuiabá estima que que essas novas oportunidades de trabalho serão ofertadas em maior parte nos segmentos do comércio e serviços. Dessa projeção inicial de 4,3 mil novos postos, 1.300 devem ser disponibilizados somente em Cuiabá.
“A expectativa é que 40% dos contratados possam ser efetivados no próximo ano, lembrando que nesse período de fim de ano o comércio sempre lidera os rankings de contratações”, afirmou o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja.
Granja reforça que ainda que “apesar de todas essas oportunidades, o nosso grande desafio será o de atrair pessoas aptas a trabalhar com carteira assinada“.
CNC – A perspectiva da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) para o mercado de trabalho na reta final do ano é otimista: 2023 deve ter 262 mil vagas temporárias, um aumento de 8,14% em relação a 2022. O número é o mais alto desde 2014, quando foram geradas 299,7 mil vagas.
O maior empregador será o comércio, com previsão de 173 mil postos, enquanto o segmento de hospedagem e restaurantes contribuem com 63 mil vagas. Em terceiro lugar, estão os transportes, com 17 mil vagas, seguido das atividades culturais e outros setores, que estão projetando um total de 7.651 postos.
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São Paulo lidera as projeções regionais, com uma estimativa de 81 mil vagas temporárias para 2023. Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro vêm na sequência, com previsão de 30 mil, 20 mil e 16 mil empregos, respectivamente. Vendedores em lojas ou mercados estão no topo da lista, com uma projeção de 31 mil vagas. Para auxiliar administrativo, devem ser 19 mil vagas, seguido de trabalhadores de manutenção de edifícios, com 16 mil vagas.
A faixa etária entre 18 e 24 anos é a que mais procura essas oportunidades, representando 88 mil vagas, seguida pela parcela entre 30 e 39 anos, com 62 mil empregos. O salário médio deve ficar em torno de R$ 1,8 mil, um aumento de 6,1% em relação ao ano passado. Com a inflação atual em cerca de 4,5%, os trabalhadores podem ter ganho real de até 2%, o que é um sinal promissor em meio à recuperação econômica.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, lembra que, desde 2014, o País luta para retomar a marca de 300 mil postos de trabalho temporário por conta de uma série de desafios econômicos vivenciados, incluindo a recessão ocorrida entre 2015 e 2016, seguida pela queda da atividade econômica durante a pandemia de Covid-19. “No entanto, agora, pela primeira vez em uma década, o Brasil parece estar se organizando de forma mais eficiente, e isso é especialmente notável nos setores de comércio e serviços, que representam mais de 90% das vagas”, afirma o presidente da Confederação.