A cesta básica de Cuiabá fechou o ano cotada a R$ 376,71. Os produtos que mais baratearam a cesta cuiabana foram o tomate, feijão e arroz, com quedas de 9,73%, 3,17% e 4,91%, respectivamente.
Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por meio da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, encerrou o ano de 2017 com a quarta maior retração do país, ao acumular queda de 11,61% em relação ao mesmo período de 2016. A frente de Cuiabá estão as cestas básicas de Belém, com a maior deflação do país no ano passado, -13,16%, seguida por Manaus, -12,05% e Brasília, -12,03%.
Na passagem de novembro para dezembro, o conjunto de alimentos aumentou 0,30% em Cuiabá, elevando para R$ 376,71 o custo total da cesta básica, composta por 13 itens. Desses itens, quatro registraram aumentos, tendo a banana a maior variação, 14,16%. Outros oito tiveram queda de preços e apenas um não teve alteração mensal.
Na Capital, os produtos tiveram o seguinte comportamento no mês passado: carne (+0,42%), leite (-1,97%), feijão (-3,17%), arroz (-4,91%), farinha (-1,19%), batata (-1,12%), tomate (-9,73%), pão (+0,70%), café (-0,87%), banana (+14,16%), açúcar (0%), óleo (+3,19%) e manteiga (-0,15%). O Dieese considera os 13 itens suficientes para alimentar uma família de quatro pessoas.
Entre as deflações observadas na Capital, no mês passado, chamam à atenção a do leite (-1,97%), a do arroz (-4,91%) e a do feijão (-9,73%), que foram as maiores registradas entre as quatro capitais do Centro-Oeste.
BRASIL – Em 2017, o valor acumulado da cesta básica diminuiu nas 21 capitais do país onde o Dieese realizou mensalmente, durante todo o ano, a pesquisa de preços.
O maior custo do conjunto de bens alimentícios básicos foi apurado em Porto Alegre (R$ 426,74), seguido pelo de São Paulo (R$ 424,36), Rio de Janeiro (418,71) e Florianópolis (R$ 418,61). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 316,65), João Pessoa (329,52) e Natal (R$ 331,18).