Conforme informações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2018, 9 cartórios de Cuiabá arrecadaram em 2018 R$ 78,3 milhões com a realização de serviços como emissão de certidões e registro de imóveis.
O que mais arrecadou foi o 6º ofício, que chegou a R$ 22,4 milhões. Do nascimento à morte, os cartórios fazem parte da vida de milhares de pessoas e, na Capital, realizaram no ano passado mais de 2 milhões de atos e serviços.
Tudo demanda taxas. Uma abertura de firma custa R$ 7,72, já uma autenticação sai por R$ 2,94 a página. Registrar um testamento sai a partir de R$ 181,34 e um casamento não custa menos que R$ 348,98, fora a xérox autenticada dos documentos.
Dessa forma os cartórios arrecadam altos valores durante o ano. Na Capital, o cartório mais antigo, com 277 anos, é o 1º Ofício, no Centro, que arrecadou R$ 5,2 milhões em 2018 e R$ 4,4 milhões em 2017.
Mas os que mais lucram são os que registram imóveis como o 2º Ofício, no bairro Araés. Com quase 200 anos de funcionamento, no ano passado essa serventia extrajudicial realizou 308.456 atos/serviços e arrecadou R$ 11,6 milhões.
Do outro lado da moeda, o cartório que menos arrecadou em 2018 foi o Cartório de Paz e Notas Nossa Senhora da Guia, na rua Vicente de Figueiredo, no Centro de Cuiabá. Por lá foram 3.907 atos e R$ 323 mil arrecadados.