O comércio de Mato Grosso acumula queda de 3,7% no volume de vendas no primeiro bimestre deste ano. Segundo dados divulgados pelo IBGE, por meio da Pesquisa Mensal de Comércio, publicada ontem (9), o resultado revela a segunda maior retração do período no Brasil, sendo a maior entre os estados do Centro-Oeste. O resultado mais negativo veio de Roraima, -4,9%.
O saldo do varejo estadual vai na contramão do observado no país, com alta de 2,3%.
Nestes dois primeiros meses de 2025, esse segmento da economia de Mato Grosso só contabilizou perdas na comparação com o ano passado. Conforme o IBGE, em janeiro houve redução de 2,1% sobre igual momento de 2024. Já em fevereiro a queda é ainda maior: 5,4%.
No Centro-Oeste, o Distrito Federal fechou o primeiro bimestre com alta anual de 5,3% nas vendas do comércio. Goiás também fechou no azul, com variação positiva de 1,1%. E Mato Grosso do Sul fechou com queda de -0,8%.
BRASIL – O primeiro bimestre de 2025, na comparação com o mesmo período do ano anterior, teve crescimento de 2,3% para o comércio varejista. Tal resultado representa o décimo quinto consecutivo no campo positivo: o último bimestre a contabilizar resultado negativo foi o quarto de 2022 (-2,0%).
Em termos setoriais, houve predominância de resultados positivos, com seis setores apresentando patamares mais elevados no primeiro bimestre de 2025 do que no mesmo período de 2024: Móveis e eletrodomésticos (6,9%), Tecidos, vestuário e calçados (5,3%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,4%) e Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,2%).
Duas atividades fecharam o bimestre no campo negativo: Livros, jornais, revista e papelaria (-2,9%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,5%).
Em se tratando do comércio varejista ampliado, o primeiro bimestre de 2025 cresceu 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Setorialmente, Veículos e motos, partes e peças e Material de construção cresceram (9,5% e 6,7%, respectivamente), enquanto Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 8,4%.
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