Apesar de outros setores terem tido baixa no quesito confiança na economia, o Índice de Confiança de Serviços, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,8 ponto em julho na comparação com junho.
Esse setor que teve quatro quedas consecutivas, atingiu 87,5 pontos, segundo menor nível do ano. A confiança aumentou para empresários de 9 das 13 principais atividades pesquisadas.
O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, avançou 1,6 ponto, devolvendo a queda de junho, para 86,7 pontos.
Já o Índice de Expectativas, que mede a confiança nos próximos meses, manteve-se relativamente estável ao variar -0,1 ponto, para 88,6 pontos, menor nível desde dezembro de 2016 (83 pontos).
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de Serviços, que havia atingido o menor nível da série histórica em junho, recuperou 0,6 ponto percentual em julho, indo para 81,7%.
Segundo o consultor da FGV Silvio Sales, a reação da confiança do setor de serviços em julho não foi suficiente para compensar a perda verificada em junho.
No início do segundo semestre, as empresas vislumbram um cenário de recuperação ainda muito tímido, o que deve estar relacionado à frustração com o fraco desempenho corrente e à elevada incerteza associada ao processo eleitoral, de acordo com Sales.