A empresa Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia lidera ranking das 10 empresas mais reclamadas do Estado em 2018, com 4.347 registros, segundo dados do Sistema Nacional de Informação de Defesa do Consumidor (Sindec), ligado a Superintendência Estadual de Defesa do Consumidor, (Procon-MT) divulgados nesta semana.
O balanço refere-se de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2018 e inclui ainda uma plataforma on-line de reclamações, através do site www.consumidor.gov.br.
De acordo com o Procon-MT, o atendimento presencial registrou 11.734 reclamações, sendo Serviços Essenciais, onde aparecem energia elétrica e água e esgoto, os mais reclamados.
Presencialmente, além da energia elétrica, o Procon-MT, recebeu 2.436 reclamações sobre os serviços prestados pela empresa Águas Cuiabá S.A, seguida da Claro S.A, com 1.175 registros.
O consumidor também buscou os postos do Procon-MT, para reclamações contra a Telefonia Brasil S.A (4º lugar), com 660 registros, a empresa OI S.A, com 588 e a TIM celular S.A, com 314 demandas.
A empresa de comércio varejista Via Varejo S.A, aparece na 7ª colocação das reclamações presenciais com 297 registros. Clientes também buscaram apoio do Procon-MT contra a Caixa Econômica Federal, que obteve 273 reclamações, seguida do Banco do Brasil, com 249. Fechando o ranking, aparece a SKY Brasil Serviços Ltda, com 232 registros.
Reclamações on-line
Conforme o Procon-MT através da plataforma digital www.consumidor.gov.br, o consumidor pode registrar sua demanda, sem necessidade de comparecer nas unidades do órgão. Após o cadastro, a reclamação é direcionada ao fornecedor, sendo que o Procon-MT monitora o canal.
O prazo para resolução é de até 10 dias. Caso o problema persista, o Procon-MT recomenda que o consumidor procure o posto de atendimento mais próximo, ou Poder Judiciário, para atendimento presencial.
Outro lado
A Águas Cuiabá rebateu os dados do Procon-MT e afirmou que as queixas diminuíram de 2017 para 2018. Segundo a empresa, em 2017 foram registradas 2.708 reclamações, ante as 2.436 de 2018, representando queda de 10% no período.
Ainda de acordo com a empresa, a redução no número de reclamações ao órgão de defesa do consumidor foi mais acentuada, ainda, ao comparar a evolução 2016 – 2018, em que o volume de queixas diminuiu expressivos 31%.
A reportagem do MT Econômico também entrou em contato com a empresa Energisa, mas até a publicação não obteve retorno.