Os preços médios do etanol hidratado seguem em tendência de queda em Mato Grosso. O movimento que vem sendo registrado pelo MT Econômico há várias semanas seguidas, levou o estado e um novo destaque nacional: o menor preço do país, R$ 2,73. Mato Grosso é referência nas atualizações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) como ‘menor preço médio’, cabendo à cidade de São Paulo, quase sempre, o título de menor preço de bomba. O preço médio no estado foi de R$ 3,13.
Apesar de o registro apontar o litro do etanol na bomba a R$ 2,73, há postos em Cuiabá e Várzea Grande que reduziram mais os valores ao consumidor e cobram R$ 2,69.
Esses preços fazem parte do levantamento da ANP que monitorou postos entre os dias 10 a 16 deste mês. Nesse período os valores de bomba caíram em 15 Estados e no Distrito Federal, subiram em 9 e ficaram estáveis em 2. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável ante a semana anterior, em R$ 3,58 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média também subiu de R$ 3,42 para R$ 3,43. A maior queda porcentual na semana, de 2,12%, foi registrada em Santa Catarina, onde o litro passou de R$ 4,25 para R$ 4,16. A maior alta porcentual, de 0,98%, ocorreu na Bahia, com o litro a R$ 4,11.
O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul, enquanto o maior preço médio foi registrado em Amapá, de R$ 4,94 o litro.
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Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável. A maior alta no período, de 6,70%, foi registrada no Amazonas. A maior queda no mês foi observada no Rio Grande do Norte, de 8,89%.
ETANOL X GASOLINA – O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em 13 Estados e no Distrito Federal nesta semana. São eles: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e Tocantins. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina. Conforme levantamento da ANP, no período, a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,48% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.