Este ano durante 52ª Expoagro, que será realizada de 2 a 10 de julho, no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro, em Cuiabá haverá o Fórum Nacional das Cadeias Produtivas entre os dias 4 e 8 de julho, com cerca de 50 cursos, palestras e workshops gratuitos, voltados para o pequeno, médio e grande produtor, sobre os temas sojicultora e milhocultura, bovinocultura de corte, piscicultura, bovinocultura de leite e olericultura.
O evento terá o apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec).
O secretário adjunto de Agricultura da Sedec, Alexandre Possebon, destacou que o Governo do Estado busca apoiar feiras que propõem levar inovação, tecnologia e informação ao produtor rural. “Este ano buscamos participar de feiras que tenham também perfil técnico, que busquem o desenvolvimento e agregação de valor no campo. A Sedec tem como prioridade o estímulo à irrigação, piscicultura e adensamento de cadeias”.
Esta edição da Expoagro é mais técnica, voltada para o produtor e para os grandes empresários do ramo do agronegócio, visando fechar negócios e apresentar o que há de mais moderno no segmento. A ideia da feira é transformar Cuiabá na capital do agronegócio, com parcerias públicas e privadas.
O presidente do Sindicato Rural de Cuiabá, Ricardo Arruda, destacou a iniciativa da Sedec para o desenvolvimento do Estado. “A Sedec criou regras e normas que estão norteando as ações em prol do desenvolvimento e transformação do setor produtivo, de forma pioneira e inovadora, como o chamamento público”.
A programação do Fórum foi discutida entre as entidades representativas do setor e voltada para o adensamento de cadeias consideradas prioritárias. Para o superintendente do Senar-MT, Otávio Celidonio, a feira tem caráter democrático e atende todos os públicos. “Foi muito bom participar da concepção da feira, que vem no formato de cadeias produtivas. É um formato inovador, não conheço outra feira que trabalhe dessa forma, que consegue ser democrática e atender todos os públicos”.
O presidente da Acrimat, José João Bernardes, falou da quebra de paradigmas ao mudar o modelo da feira. “É preciso ter muita coragem para, após a realização de 51 edições da feira, fazer uma mudança dessa magnitude, quebrar alguns paradigmas. A feira de Cuiabá sempre foi vista como uma grande festa popular e agora mostra efetivamente sua importância para o produtor rural e para a economia do Estado. A capital do Estado será também configurada a capital do Agronegócio”.