Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) do rebanho no Estado apontam que houve crescimento de 3,32% em decorrência “principalmente pelo aumento na quantidade de vacas”. Segundo o instituto, este processo é denominado de retenção de fêmeas e aconteceu basicamente com as vacas com mais de 36 meses.
O Instituto mostra que a categoria aumentou sua quantidade em mais de 1,1 milhão desde 2013. “Daí a pergunta que se faz é: por que isso aconteceu? A resposta está no preço do produto que a vaca gera, o bezerro. Após anos estagnada (fruto da oferta em excesso e da crise de 2008), a cotação do bezerro começou a avançar em 2012, e em 2015 atingiu o maior valor real da série histórica, R$ 1.437,97/cabeça”.
No entanto, o instituto aponta que o preço do bezerro já começou a depreciar em 2016, e “com mais fêmeas reproduzindo em 2017, o cenário torna-se nebuloso".
Segundo Pereira, a proposta deve gerar uma redução no gasto do seguro rural, com economia de recursos públicos, corte no aumento dos preços dos alimentos e geração de emprego e renda aos trabalhadores da cadeia produtiva.
Tramitação
O projeto ainda será analisado conclusivamente pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. O texto foi aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural em setembro de 2015.