O Impostômetro, painel localizado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no Centro Histórico da capital paulista, atingiu a marca de R$ 2,5 trilhões às 20h50 de ontem (12). Esse valor representa o total de impostos, taxas e contribuições pagos pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início do ano, incluindo multas, juros e correção monetária.
Em Mato Grosso, o painel online do Impostômetro registrava, na mesma data, arrecadação de R$ 36,54 bilhões. Já na tarde de hoje (13), a cifra já passava de R$ 36,64 bilhões em impostos e taxas recolhidos pelos mato-grossenses. Em igual período do ano passado, ou seja, de 1º de janeiro a 12 de setembro, a cifra era de R$ 30,74 bilhões no estado.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Impostômetro registrou R$ 2,1 trilhões no país, houve um crescimento de 19,1%. Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, explica que esse aumento foi registrado 46 dias mais cedo do que no ano passado. O crescimento é atribuído a alta da atividade econômica, elevação da renda e geração de empregos, além do impacto da inflação e da reintegração do PIS e Cofins sobre os combustíveis.
“Nosso sistema tributário sobrecarrega o consumo; assim, à medida que os preços dos bens e serviços aumentam, a arrecadação também cresce. Além disso, a escalada da atividade econômica tem um efeito positivo na arrecadação. Se esses fatores continuarem, como é bastante provável, continuaremos a antecipar esse resultado de R$ 2,5 trilhões”, afirma Ruiz de Gamboa.
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