Mato Grosso segue sendo o estado com maior elevação de preços no contexto da construção civil. De janeiro a maio, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) atingiu 1,15%, o maior do período do Centro-Oeste. Com esse percentual, o preço do metro quadrado da construção fechou o mês em R$ 1.822,29, também o maior valor regional. Esses e outros dados fazem parte de mais uma atualização mensal do IBGE.
No Centro-Oeste, o segundo maior valor é o do Distrito Federal, R$ 1.809,60, com inflação acumulada de 0,94% no ano. Na sequencia vem Goiás, R$ 1.708,48, com alta deflação de 0,04% e Mato Grosso do Sul com R$ 1.691,83, com -0,58%.
A região Norte, com alta em 4 dos seus 7 estados, ficou com a maior variação regional em maio, 0,34%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,30% (Nordeste), 0,06% (Sudeste), -0,03% (Sul) e 0,32% (Centro-Oeste).
Com alta nas categorias profissionais, Acre foi o estado com a maior taxa em maio, 2,16%, seguido por Maranhão e Distrito Federal, 1,88% e 1,60%, sob as mesmas condições.
No Brasil, o Sinapi variou 0,17% em maio, caindo 0,24 ponto percentual em relação ao índice de abril (0,41%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 2,31%, resultado abaixo dos 2,51% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de maio de 2023 foi de 0,36%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em abril fechou em R$ 1.736,37, passou em maio para R$ 1.739,26, sendo R$ 1.006,80 relativos aos materiais e R$ 732,46 à mão de obra.
A parcela dos materiais apresentou índice negativo, -0,05%, sendo a menor taxa observada no ano. Observamos queda de 0,16 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,11%). Com relação a maio de 2023 (-0,24%), houve aumento de 0,19 ponto percentual.
Já a mão de obra, com taxa 0,46%, apesar dos dissídios coletivos observados, registrou queda tanto em relação a abril (0,83%), quanto a maio do ano anterior (1,24%), 0,37 e 0,78 pontos percentuais, respectivamente.
De janeiro a maio (0,99%) os acumulados foram: 0,50% (materiais) e 1,68% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 0,24% (materiais) e 5,31% (mão de obra), respectivamente.