A inflação da construção civil, em Mato Grosso, acumula alta de 13,84% em 2022. O percentual acumulado de janeiro a agosto supera a média do Centro-Oeste (11,50%), bem como a nacional (9,74%). A variação é puxada pela aceleração dos preços dos materiais de construção. No mês passado, essa parcela representou mais de 64% do custo do metro quadrado construído (m²), que fechou o período a R$ 1.672,43.
Os dados fazem parte do Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgados pelo IBGE. Ainda conforme a atualização, o custo do m² em Mato Grosso supera a média nacional, em R$ 1.661,85, mas fica ligeiramente abaixo do registrado na região, cuja média é de R$ 1.676,13.
No Centro-Oeste, o maior custo de construção segue no Distrito Federal, R$ 1.704,38. Mato Grosso tem o segundo maior custo, R$ 1.672,43, seguido por Goiás, R$ 1.666,09 e Mato Grosso do Sul, R$ 1.662,59.
Com relação à composição dos custos, Mato Grosso ainda exibe o menor valor de mão-de-obra da região Centro-Oeste, R$ 594,03. A parcela de materiais soma R$ 1.078,40, em alta mensal desde o ano passado.
Com alta na parcela de materiais e reajuste observado nas categorias profissionais, Rondônia foi o estado com a maior variação mensal, 5,67%, seguido pelo Amazonas (3,19%), sob as mesmas condições.
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.645,35 (Norte), R$ 1.549,97 (Nordeste), R$ 1.732,44 (Sudeste), R$ 1.729,30 (Sul) e R$ 1.676,13 (Centro-Oeste).
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O SINAPI – No Brasil a variação foi de 0,58% em agosto, caindo 0,90 ponto percentual em relação ao mês anterior (1,48%). O acumulado nos últimos doze meses foi a 13,61%, um pouco abaixo dos 14,07% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. No ano, o acumulado fechou em 9,74%. Já em agosto de 2021, o índice foi de 0,99%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.661,85 em agosto, sendo R$ 994,67 relativos aos materiais e R$ 667,18 à mão-de-obra. Em julho, o custo nacional fechou em R$ 1.652,27.
A parcela dos materiais apresentou taxa de 0,69%, registrando queda tanto em relação ao mês anterior (1,38%), como a agosto de 2021 (1,62%), 0,69 e 0,98 pontos percentuais respectivamente. A taxa de agosto representa o terceiro menor índice de 2022.
Já a mão-de-obra apresentou taxa de 0,42%, caindo 1,20 pontos percentuais em relação a julho (1,62%), apesar dos acordos coletivos firmados neste período. Comparando com agosto do ano anterior (0,08%), houve alta de 0,34 ponto percentual.
De janeiro a agosto de 2022, os acumulados fecharam em 9,31% (materiais) e 10,38% (mão-de-obra). Os acumulados em doze meses ficaram em 14,76% (materiais) e 11,90% (mão-de-obra), respectivamente.
A região Norte, com acordos coletivos firmados em Rondônia e Amazonas, ficou com a maior variação regional em agosto, 1,43%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,22% (Nordeste), 0,49% (Sudeste), 0,72% (Sul), e 1,08% (Centro-Oeste).
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