No balanço do ano passado, as finanças foram o item que mais deixou a população do Centro-Oeste insatisfeita: para 72% dos moradores da região, a situação do orçamento familiar e pessoal piorou ou ficou na mesma em 2024.
Analisando somente os que disseram ter piorado a situação, as finanças foram disparadas o item de maior avaliação negativa: 31% dos entrevistados assinalaram que regrediram nessa área em 2024. Apenas a avaliação da saúde mental (29% de percepção de piora) se aproximou desse índice.
Esses são alguns dos resultados da última pesquisa Radar Febraban do ano, realizada em dezembro pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (IPESPE) para medir a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.
Em compensação, como antídoto contra a grana curta, 71% acreditam que o acesso ao crédito para pessoas e empresas deve aumentar ou permanecer o mesmo (44% e 27%, respectivamente). Por outro lado, 27% têm a percepção de que esse acesso vai piorar, enquanto 2% não souberam ou não quiseram responder.
Para o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE, de modo geral, a avaliação de 2024 e as perspectivas para 2025 carregam sentimentos de cautela e otimismo, que refletem o que ocorreu ao longo de todo ano.
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