Pesquisa realizada pela Planejar (Associação Brasileira do Planejamento Financeiro) acaba de apontar que 66% dos brasileiros na região Centro-Oeste fazem algum tipo de planejamento nas finanças. Essa é a quarta edição da pesquisa, realizada em março, que mostra uma clara evolução do planejamento financeiro entre os brasileiros.
Quando perguntados quais os principais objetivos para o planejamento, 25% responderam que é para organizar as finanças, enquanto 20,5% disseram melhorar o nível de vida e, 13,2% procuram ter uma estabilidade financeira.
A pesquisa da Planejar também apontou que a maior preocupação dos habitantes da região é com o curto prazo, com 38,6% das respostas, contra 25,3% no longo prazo.
Já entre aqueles que afirmaram não realizar planejamento financeiro, apontaram como principal motivo não possuir renda o suficiente (39,6%), enquanto isso, 30,4% afirmaram não saber como fazer, 25,7% não veem necessidade e 4,3% apontaram falta de hábito.
Entretanto, quando perguntados se têm alguma ajuda para realizar o planejamento financeiro, 72,8% afirmaram que não, contra 27,2% que disseram contar com o apoio do profissional.
Desses 27,2%, uma parte relevante (28%) disse contar com a ajuda de parentes e amigos e 27,3% contam com o gerente do banco, e 22,7% com agente ou consultor autônimo para essa tarefa.
De acordo com Osvaldo Cervi, vice-presidente do Conselho de Administração da Planejar, o resultado deste ano aponta que “houve uma melhora significativa no aculturamento da importância do Planejamento Financeiro, mas ainda há um longo caminho a perseguir, principalmente, sobre a conscientização da importância de um planejamento visando objetivos mais de longo prazo. Contudo, estamos no caminho certo, é natural as pessoas começarem por aquela ‘dor’ maior no curto prazo, aquela dificuldade do momento e, num segundo passo, irem para planejamento mais longos”, afirma o executivo.
A pesquisa foi encomendada pela Planejar e realizada pelo IBESPE, numa amostra de 649 entrevistas, estratificadas de acordo com parâmetros adotados pelo TSE.