Os mato-grossenses devem desembolsar mais para comprar presentes neste Dia das Mães, comemorado no próximo domingo, dia 14. Pesquisa de intenção de compra realizada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT) apontou um gasto médio de R$ 334,16. Na média do País, o ticket médio deve ficar entre R$ 50 a R$ 300.
Se as cifras se confirmarem, a data poderá movimentar até R$ 762 milhões na economia do Estado. Roupas e acessórios foram os objetos mais citados por quem pretende presentear as mamães, seguido de perfumes, chocolate e eletrônicos.
Pelo levantamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) mostra que 51,8% dos brasileiros pretendem comprar presentes para o Dia das Mães. Mato Grosso também supera a intenção de compras em nível nacional, já que 64% disseram que irão às compras.
Ainda conforme a ACSP, do grupo de entrevistados que planejam presentear suas mães, 41,2% pretendem gastar mais do que em 2022, com a grande maioria dos que pretendem gastar, 78,8%, dizendo que devem desembolsar entre R$ 50 e R$ 300. Enquanto 30% demonstram o contrário, índice menor do que em 2022.
A maioria das compras deve ser feita em pequenos estabelecimentos e comércios (46,2%). Já a maioria pretende adquirir produtos de forma presencial, em lojas físicas (61%). A área de vestuário segue como um dos principais itens para presentear as mães, com 57,7%, percentual menor do que o da pré-pandemia (80%).
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A pesquisa também indica que os presentes da área de beleza, além de joias e bijuterias, continuam sendo lembrados para as mães, e perfazem cerca de 61,5% das intenções de compras. Houve redução nas áreas de móveis e eletrodomésticos, além dos digitais, que juntos alcançam cerca de 36,2%, ante quase 73% registrados na pesquisa de 2022. Chocolates são mencionados por 15,7% das preferências.
O levantamento indica ainda que há importante diminuição da disposição a comprar de forma parcelada, em relação às intenções de 2022. Mas para a maioria dos itens continua observando-se a preferência pela utilização de dinheiro em espécie e cartões de débito, se comparado à modalidade PIX como forma de pagamento à vista.
“Essa importante mudança poderia estar associada ao retorno das atividades presenciais, reduzindo a prática do home office e a permanência no lar, e também poderia indicar a menor disposição a comprar itens mais caros, dado o menor crescimento da renda e o encarecimento do crédito. A baixa intenção de aquisição de viagens, por exemplo, também poderia estar associada à piora das condições financeiras enfrentada pelas famílias. Essa diminuição da intenção de parcelamento das compras poderia estar associada aos maiores juros, menores prazos de financiamento e menor disponibilidade de crédito para o consumo”, explica o economista da ACSP Ulisses Ruiz de Gamboa.