Uma pesquisa internacional feita pelo Barômetro Internacional de Natal 2018 da Ferratum, realizado com mais de 23 mil pessoas em 19 países, aponta que para os brasileiros, a parte de dar mimos para as pessoas próximas é bastante importante: 38% da renda do mês de dezembro é reservada para a compra deles, colocando o país no segundo lugar do pódio de consumo de Natal deste ano (atrás do México, onde a fatia direcionada para isso chega a 48%).
O levantamentos mostrou também que os povos nórdicos tendem a ser mais comedidos nestes gastos: dinamarqueses, finlandeses, alemães e holandeses ocupam os últimos lugares do ranking, com 13%, 11% e 10% da renda, respectivamente, destinadas à compra de presentes.
Os presentes mais populares de 2018 serão roupas (16%), brinquedos e jogos (10%), doces (9%) e atividades de férias pessoais e familiares (8%). Muitos britânicos e alemães (37% dos que responderam a pesquisa em cada país) vão fazer as compras online, enquanto letões e croatas ainda preferem a boa e velha loja física – só 14% e 15%, respectivamente, usarão e-commerces para adquirir os produtos.
Receber presentes não é prioridade (apenas 4% declararam ser este o maior incentivo para a comemoração do Natal), mas comprá-los é um ato de consciência para os entrevistados. Em uma época em que boa parte do mundo passa por ou se recupera de crises financeiras, 43% pretendem gastar o mesmo que em 2017 com mimos e 36% têm o firme propósito de desembolsar menos dinheiro para presentear – restando, assim, apenas 21% que desejem gastar mais neste ano.
EMPRÉSTIMOS – Embora uma maioria (52%) tenha se preparado em todos os países e vá comprar os presentes com dinheiro guardado ao longo do ano, todas as outras pessoas já se programaram para financiar estes gastos de alguma maneira: 23% com empréstimos da Ferratum (que conduziu a pesquisa), 13% no cartão de crédito, 7% com empréstimos pessoais e 5% via empréstimos com outras instituições. O pagamento dessa conta, em geral, será parcelado em no máximo 6 meses (para 26% dos entrevistados); apenas 16% pretendem estender o prazo para além de meio ano.