Conforme mais um levantamento semanal realizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Mato Grosso segue em destaque em nível nacional, sustentando o menor preço médio para o litro do etanol hidratado no Brasil: R$ 3,12. Com o valor mais baixo entre as unidades federativas, o estado se destaca ainda em apresentar a porcentagem mais vantajosa na relação ‘70/30’ – ante à gasolina – com o hidratado precificado em cerca de 55,42% do valor cobrado na bomba pelo derivado do petróleo. É a melhor vantagem vista no Brasil, até o momento.
Na semana passada, os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados, subiram em outros três e no Distrito Federal e ficaram estáveis em seis na semana passada. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol caiu 0,56%, de R$ 3,56 o litro na semana anterior para R$ 3,54 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,58%, de R$ 3,43 para R$ 3,41. A maior queda porcentual na semana, de 5,42%, foi registrada em Sergipe, onde o litro passou de R$ 4,61 para R$ 4,36. A maior alta na semana ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o litro do etanol, que custava em média R$ 4,20, passou a R$ 4,29 (+2,14%).
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,79 o litro, em Goiás. O maior preço, de R$ 6,60, foi registrado no Pará. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,12, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 5,39 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País ficou estável, em R$ 3,54 o litro. A maior alta no período, de 9,73%, foi registrada em Goiás. A maior queda no mês foi observada em Sergipe, de 5,83%.
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PARIDADE – Na semana passada, o etanol continuou mais competitivo em relação à gasolina também no Amazonas e na Paraíba, além de Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, e Distrito Federal. No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme a ANP, no período a média dos postos pesquisados no País o etanol tinha paridade de 62,99% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o biocombustível.
A paridade estava em 69,79% no Amazonas, 69,93% na Bahia, 64,12% em Goiás, 55,42% em Mato Grosso, 62,98% em Mato Grosso do Sul, 63,44% em Minas Gerais, 64,88% no Paraná e 61,78% em São Paulo. No Distrito Federal, estava em 63,80%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.