Mato Grosso está entre os estados brasileiros onde o preço do litro do etanol hidratado reduziu, aponta avaliação semanal realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e compilada pelo AE-Taxas. O Estado registrou o menor preço médio estadual, R$ 4,883.
Desde a última semana de abril, os valores de bomba vêm retraindo na Capital e em Várzea Grande, conforme monitoramento do MT Econômico. A retração de preços foi observada em 16 Estados e no Distrito Federal nesta semana. Em Cuiabá essa semana foram identificados postos cobrando R$ 4,47 o litro do etanol.
O preço subiu em outros dez Estados. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 2,17% na semana em relação à anterior, de R$ 5,441 para R$ 5,323 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,75% na semana, ficando a R$ 5,049 o litro. O Distrito Federal foi a unidade da Federação com maior recuo na semana, de 3,17%, a R$ 6,146/litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,29 o litro, em São Paulo. O preço máximo, de R$ 7,890 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 6,623, foi observado também no Rio Grande do Sul.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 6,16%. O Estado com maior alta no período foi Alagoas, com 10,35% de valorização mensal do etanol, para R$ 5,746.
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COMPETITIVIDADE – O etanol recuperou a competitividade de preços frente à gasolina nos estados de Goiás e Mato Grosso após algumas semanas em que o combustível fóssil esteve mais vantajoso em todas as Unidades da Federação. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, a paridade ficou em 68,46% e em Mato Grosso, em 69,14%.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 72,94% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo, embora a diferença tenha caído frente à semana anterior. Em São Paulo, a paridade continua se aproximando dos 70%, mas ainda está acima desse patamar, em 72,73%.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
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