Mato Grosso aumentou em 18,65% a oferta de novas vagas de empregos formais, aqueles com carteira assinada. O comparativo leva em conta o saldo registrado em maio desse ano, 8.280 vagas ante o resultado de 6.978 contabilizado em igual momento do ano passado. Os dados são do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.
Os cinco mais importantes setores da economia mato-grossense encerraram o período com saldo positivo. O destaque segue com o setor de Serviços, maior empregador estadual do período com a criação de 2.695 novos postos formais de emprego. Na sequencia está o Comércio com 2.161 novos postos, Construção Civil com 1.333, Indústria com 1.096 e a Agropecuária com mais 995 novas vagas.
O saldo estadual de 8.280 vagas é resultado da movimentação do mercado formal que contratou, o longo do mês de maio, 50.966 trabalhadores, mas ao mesmo tempo demitiu outros 42.686, gerando o resultado positivo de oferta de novas frentes de trabalho com carteira assinada, os chamados celetistas.
O Novo Caged mostra que mesmo com a melhora sobre o nível de empregabilidade no comparativo anual entre maio de 2022 ante 2021 – mês severamente marcado pela explosão de casos e óbitos por Covid-19 – no acumulado de janeiro a maio, o saldo atual de 36.670 novos postos criados está abaixo do que foi contabilizado em igual momento do ano passado: 37.838 vagas geradas. São quase 1,2 mil vagas eliminadas no Estado, neste comparativo.
ONDE SE EMPREGOU? – Considerando o saldo de janeiro a maio, Cuiabá lidera a geração de novas vagas formais no Estado com 7.564. Na sequencia o oferta de empregos vem do interior com destaque para Rondonópolis, 3.321, Sinop com 2.822, Sorriso com 2.438 e Lucas do Rio Verde com 1.541.
BRASIL – Em maio deste ano, o Brasil registrou um saldo de 277.018 novos empregos formais. No mês passado foram registradas 1.960.960 contratações com carteiras assinadas e 1.683.942 desligamentos.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em um novo emprego em maio foi de R$ 1.898,02 – valor R$ 18,05 menor que a média de R$ 1.906,54 calculada em abril.
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No acumulado do ano, foi registrado saldo de 1.051.503 empregos, decorrente de 9.693.109 admissões e de 8.641.606 desligamentos (com ajustes até maio de 2022).
Todas as cinco regiões brasileiras também tiveram saldo positivo, com destaque para o Centro-Oeste, cujo índice variou 0,94%, com um saldo de 33.978 vagas de emprego formais. Em seguida vem o Norte (+0,82%, +16.091 postos, respectivamente), Nordeste (+0,73%, +48.847 postos), Sudeste (+0,69%, +147.846 postos) e Sul (+0,33%, +25.585 postos).
Em termos absolutos, as unidades federativas com maior saldo mensal, em maio, foram São Paulo, com um resultado positivo de 85.659 postos (variação positiva de 0,67% em comparação a abril), Minas Gerais (+29.970 postos ou +0,68%) e Rio de Janeiro (+20.226 postos, +0,61%). Ainda em termos absolutos, Sergipe: (+855 postos, +0,30%), Roraima (+494 postos, +0,75%) e o Amapá (+334 postos, +0,46%) foram os estados com menor saldo.