Nos quatro primeiros meses de 2025, a Americanas registrou crescimento de 14,2% em vendas “mesmas lojas” em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pela Páscoa. Segundo a companhia, esse foi um novo recorde de vendas para a data, somando um total de R$ 1,2 bilhão. “Mais consumidores procuraram a Americanas para suas compras, aumentando a quantidade de transações em quase 8% em comparação ao evento do ano passado”, revela a Americanas em balanço. Outro evento importante para o período foi o Volta às Aulas, com crescimento de vendas “mesmas lojas” de 11%. Além disso, houve aumento de mais de 12% na quantidade de itens vendidos e de aproximadamente 14% no número de transações.
No entanto, ao longo do trimestre, a Americanas encerrou as operações de 26 unidades (18 no formato express e 8 convencionais) que, segundo a companhia, não atendiam aos critérios de viabilidade. O movimento resultou em uma redução de 1,6% na área total de vendas.
QUEDA NA RECEITA LÍQUIDA – No período, a receita líquida consolidada foi de R$ 3,1 bilhões, o que representa uma queda de 17,4% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Para a Americanas, o desempenho no trimestre foi impactado pelo descasamento da Páscoa, principal evento do primeiro semestre do ano, e que esse ano ocorreu no segundo trimestre. O lucro bruto consolidado foi de R$ 891 milhões, queda de 27,6% em relação ao mesmo período do ano passado e a margem bruta foi de 29,1% (-4,1 p.p. na comparação anual). Os efeitos mais relevantes foram a recuperação extemporânea de verbas com fornecedores de aproximadamente R$ 75 milhões e eventos tributários de R$ 50 milhões.
No primeiro trimestre de 2025, o resultado financeiro consolidado foi negativo em R$ 200 milhões, impactado principalmente pelas despesas com juros e variações monetária e cambial relacionadas à 22ª Emissão de Debêntures da companhia. No período, a Americanas registrou um prejuízo de R$ 496 milhões. A comparação com o resultado do mesmo período do ano anterior, que apresentou um lucro de R$ 453 milhões, está comprometida principalmente pela contabilização de outras receitas no montante de R$ 1,3 bilhão, decorrentes da execução do plano de recuperação judicial.
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