A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do mês de abril, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), destaca o resultado positivo no comparativo com abril do ano passado, que apresentou crescimento de 3,8% no volume total do setor de serviços e de 7,1% na receita nominal. No entanto, a pesquisa também mostra que houve recuo no volume de serviços (-4,2%) e na receita nominal (-4,4%) no comparativo com o mês de março de 2023.
O presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que “apesar de Mato Grosso acompanhar o cenário macroeconômico nacional, com redução no volume de serviços e da receita nominal, o Estado registra avanço no comparativo anual, o que evidencia um setor ainda fortalecido”.
No cenário nacional, assim como acontece no Estado, o comparativo anual ainda traz resultados positivos no País, apresentando alta de 2,7% no volume total de serviços prestados no País e de 8% na receita total.
Já a variação mensal mostrou queda no volume de serviços no País, com 1,6% de recuo, eliminando, assim, o ganho acumulado nos meses de fevereiro (+0,8%) e março (+1,4%). Já com relação à receita nominal, também houve um decréscimo de 0,4% na variação mensal da pesquisa.
Apesar do recuo, o setor de serviços tem sido o principal responsável pelo avanço do nível de atividade econômica, responsável por ser o maior gerador de empregos formais e o primeiro a iniciar a retomada de crescimento no pós-pandemia.
“Segundo o IBGE, os serviços prestados às famílias foi o único indicador a apresentar crescimento mensal nacional, tal fator está em conformidade com a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias também do mês de abril, divulgada pela Confederação Nacional Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), visto que tanto no cenário nacional quanto na Capital cuiabana, o índice mostra crescimento ante ao mês anterior”, disse o presidente da Fecomércio/MT.
Wenceslau Júnior conclui, ainda, que “a taxa de juros em patamar elevado, que hoje está em 13,75%, contribui para a desaceleração da inflação e isso acaba gerando efeitos na economia, consequentemente, a retração no consumo de serviços visto na pesquisa atual”.