De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), que representa os postos, o preço médio do litro da gasolina caiu mais de R$ 1 entre junho e julho, mediante análise de dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A expectativa é de mais reduções após o anúncio realizado pela Petrobras na última terça-feira (19), podendo chegar a até R$ 0,15.
Conforme o sindicato, nas últimas semanas, os consumidores já pagam mais barato pela gasolina em todo o Brasil, após o corte de impostos federais e da redução das alíquotas do ICMS sobre o combustível. Além da diminuição sobre o ICMS, a gasolina também está sendo comercializada sem a cobrança de impostos federais como o Pis/Cofins e a Cide, fruto da Lei Complementar 194.
O Sindipetróleo explica que a queda no preço depende de uma série de fatores. Por exemplo, o repasse que vem das distribuidoras, agente que fornece os produtos aos postos.
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“As companhias vinham e ainda vêm realizando o repasse gradativamente. Agora o setor aguarda essa nova reação de baixa ao anúncio feito pela Petrobras. Com a mistura de etanol, a estimativa de redução é de R$ 0,15. Uma diminuição muito bem-vinda, pois estávamos numa crescente, com forte alta no mercado mundial do petróleo impactando os preços”, destaca Nelson Soares, diretor-executivo do Sindipetróleo.
Sobre o anúncio da Petrobras, nas refinarias a redução é de R$ 0,20 para a gasolina comum. Já o desconto na ponta deve ser menor, pois o produto chega ao posto com a adição de 27% etanol anidro. Com a mistura obrigatória, a estimativa de redução de R$ 0,15.
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