Desde o último sábado que a Usina Hidrelétrica Colíder começou a operação comercial. A usina já tem autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para injetar energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).
A hidrelétrica, situada no rio Teles Pires, na região norte de Mato Grosso, tem potência instalada de 300 megawatts – divididas em três unidades geradoras.
O presidente da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, ressalta que a entrada em operação da UHE Colíder representa um marco na história da Companhia. "Este é mais um passo para o fechamento de um ciclo de robustos investimentos em geração de energia limpa e leva a Copel a um novo patamar de capacidade instalada", explica.
Com Colíder, mais a UHE Baixo Iguaçu (PR) e o Complexo Eólico Cutia (RN) – ambos próximos a entrar em operação –, a Copel estima um aumento anual de cerca de R$ 450 milhões na receita operacional.
A Usina Colíder conta com mais duas unidades geradoras, que estão em fase final de montagem e testes. No total, a hidrelétrica terá potência instalada de 300 megawatts – capacidade suficiente para atender até um milhão de habitantes. Para conectar a usina ao SIN, a Copel também construiu uma linha de transmissão com 64 km de extensão até a subestação da Rede Básica existente no município de Cláudia (MT).
A casa de força da Usina Colíder está localizada em Nova Canaã do Norte, mas o reservatório da hidrelétrica abrange, também, os municípios de Itaúba, Colíder e Cláudia. A instalação da usina e da linha de transmissão rendeu aos cofres municipais mais de R$ 30 milhões ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza. Além disso, no pico da obra, mais de 2,7 mil pessoas trabalhavam no canteiro, movimentando a economia local.