As vendas no comércio varejista, em Mato Grosso, fecharam o primeiro trimestre do ano com alta de 7,6%, superando a média nacional que foi de 5,9%, no mesmo período de comparação. Os dados fazem parte dos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE.
Ao longo dos primeiros três meses de 2024, as vendas em Mato Grosso fecharam cm retração em março, queda de 1,6% na comparação ao mês anterior, no caso fevereiro. O que chama à atenção é que essa queda fica ainda maior, chega a 11,2%, quando se comparam os resultados com igual mês do ano passado.
Apesar de superar a média nacional, a expansão estadual no segmento é a segunda maior do Centro-Oeste, já que a liderança é do Mato Grosso do Sul, crescimento anual de 9,7%.
Na comparação de março de 2024 com o mês de fevereiro de 2024, a PMC mostra que houve resultados positivos em 16 das 27 Unidades da Federação (UFs), com destaque para: Sergipe (3,7%), Bahia (3,1%) e Rio Grande do Sul (2,1%). Dentre as 11 UFs com taxas negativas, o destaque é para Mato Grosso (-11,2%), Pará (-2,6%) e Tocantins (-1,4%).
No comércio varejista ampliado, houve resultados negativos em 15 das 27 UF, quando a comparação é entre março de 2024 com março de 2023, a pesquisa aponta 25 UFs em crescimento, destacando os resultados no Amapá (13,4%), na Bahia (11,1%) e na Paraíba (10,0%). As duas UFs com retrações foram Espírito Santo (-2,8%) e Mato Grosso (-1,6%). Para o comércio varejista ampliado, houve resultado negativo em 14 UFs.
NO BRASIL – O indicador nacional ficou estável na passagem de fevereiro para março. Como havia alcançado o maior nível da série no mês anterior, com a estabilidade, o patamar recorde se desloca de fevereiro para março de 2024. No acumulado do ano, há expansão de 5,9%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 2,5%. A média móvel trimestral apresentou crescimento de 1,2% no trimestre encerrado em março. Já no confronto contra o mesmo mês de 2023, o crescimento do varejo foi de 5,7%.
No comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas variou negativamente 0,3% na passagem de fevereiro para março. Já na comparação com março de 2023, houve recuo de 1,5%.
Entre as atividades do varejo, sete das oito pesquisadas tiveram resultado negativo. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, destaca, entretanto, que houve predominância de grupos que ficaram estáveis. “Das oito atividades do varejo, quatro tiveram taxa com sinal negativo, mas que também são consideradas estáveis estatisticamente. Isto é, ficaram entre de 0% e -0,5%. Contando o varejo ampliado, foram cinco de dez” explica.