No próximo dia 12 de março, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi irá falar sobre ‘A conquista de novos mercados internacionais’ para produtos mato-grossenses em evento promovido pelo Grupo Gazeta de Comunicação.
O evento que será no Cenarium Rural tem como objetivo do encontro, intitulado Gazeta Agro, debater temas que estão em evidencia no cenário econômico. “Em 2017 o Grupo Gazeta oportunizou reflexões sobre a corrupção com a presença de autoridades nacionais e internacionais. Durante os dois últimos anos se falou muito em crise e o que acabou praticamente salvando o Brasil foi o agronegócio. São números robustos, que fortalecem nossa economia”, observa o vice-presidente do Grupo Gazeta de Comunicação, Carlos Dorileo.
Produtos originados de Mato Grosso chegam a 30 destinos internacionais. A China é o principal consumidor da produção mato-grossense. Absorveu quase 20% das exportações realizadas no 1º bimestre deste ano, majoritariamente soja e derivados. Outros países com relevante relação comercial com o Estado são Ira, Espanha, Países Baixos (Holanda), Indonésia, Hong Kong, Vietnã, Tailândia e Egito, segundo dados estatísticos divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic).
Há espaço para iniciar ou ampliar a inserção de produtos brasileiros em seis importantes mercados mundiais, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A China pode comprar mais milho, carne suína in natura ou miudezas, além de fumo não manufaturado e algodão brasileiro. Para a União Europeia pode ser ampliada a venda de açúcar, milho e álcool etílico. É possível, ainda, abrir mercado para bovinos vivos e frango in natura nos Estados Unidos, país que também pode intensificar a compra de açúcar, carne bovina in natura e café torrado.
Produto abundante em Mato Grosso como a carne bovina in natura pode conquistar espaço no Japão. Para o país asiático também é possível intensificar a venda de açúcar, soja em grão e carne suína in natura. Já o Ira, um dos principais parceiros comerciais de Mato Grosso, pode abrir espaço para importação de gelatina e manteiga e ampliar o consumo de tabaco e café solúvel produzidos no Brasil.
O 6º mercado em potencial mapeado pelo Mapa é a Arábia Saudita, que pode iniciar as importações de álcool etílico, leite em pó, óleo de soja e mel brasileiros. É possível ainda ao Brasil vender mais açúcar, café e carne bovina industrializada para os sauditas.
Desde que assumiu o comando do Ministério, Maggi tem destacado a intenção de conquistar mais espaço para os produtos brasileiros. A meta é expandir em 4 anos a fração de mercado dos itens nacionais de 7% para 10% no mercado mundial, que movimenta US$ 1,08 trilhão por ano.
No ano passado, tanto o ministro quanto o secretário-executivo do Mapa, Eumar Novacki, lideraram viagens internacionais com o objetivo de ampliar as relações de comércio internacional. Foram visitados países da União Europeia (Alemanha, Bélgica, Países Baixos, França, Polônia, Suíça, Itália, Espanha), do Oriente Médio (Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos e Ira), da Ásia Oriental (China), da América do Sul (Peru, Bolívia),além dos Estados Unidos e Rússia.