As obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), em Várzea Grande, estão na fase final. De acordo com o secretário estadual de infraestrutura, Marcelo Oliveira, as obras do novo modal de transporte público, devem se concluídas em até 60 dias. Para Cuiabá a previsão não é tão otimista.
“Em Várzea Grande, esperamos entregar em 30 ou 60 dias a avenida da FEB e a Avenida Governador João Ponce de Arruda. Já estamos começando a colocar as estações e as paradas de ônibus. Já vamos começar, se Deus permitir, se a empresa continuar assim, colocando as luminárias. Mandei fazer um pente-fino na avenida da FEB porque tem meio-fio que precisa puxar ainda um pouquinho, precisa fazer alguma restauração. Deixar a avenida da FEB pronta”, anunciou o secretário.
Para Cuiabá a projeção é outra. Marcelo Oliveira reconhece a dificuldade. Mas avalia que a situação atual é reflexo do que aconteceu no início das obras na capital, que começou mal no início. Sem citar diretamente, jogou a culpa na prefeitura de Cuiabá, que apoiava a continuação do modal do VLT e era contra a implantação do BRT. “O negócio é que as barreiras jurídicas já foram vencidas. Não se fala mais em VLT desde que a venda dos vagões ao governo da Bahia foi anunciada por mais de R$ 790 milhões”, comemorou.
Agora, cabe a Sinfra garantir que a empresa que constrói o BRT em Cuiabá cumpra os prazos. O secretário garante que está fazendo isso. E deu a entender que vai insistir com a mesma empresa, mantendo a posição do governador de ainda não pensar em rescisão do contrato.
“Ela {a empresa} voltou a ‘performar’ e, se Deus quiser, ela vai continuar. Ela ainda não está cumprindo todo o cronograma físico-financeiro. Estamos ‘batendo duro’, não pensem que vão fazer coisinha qualquer aqui dentro da cidade de Cuiabá. Mas o que nós queremos é a obra. E a obra teve um causador inicial. E esperamos que o próximo prefeito seja um grande parceiro”, finalizou.