Com objetivo de baratear o custo dos motoristas e estimular uma matriz energética mais econômica e limpa, o Projeto de Lei (PL) 1040/2019, que isenta veículos movidos a Gás Natural Veicular (GNV) de pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), da Assembleia Legislativa.
Mato Grosso, assim como os demais estados brasileiros estão tendo forte aumento no preço do etanol e gasolina desde o ano passado. Atualmente, em Cuiabá, o litro do etanol está custando R$ 4,29 e a gasolina já supera R$ 6,00 em diversos postos.
Recentemente, o governo estadual renovou o contrato de fornecimento de GNV com a Bolívia, garantindo o abastecimento do combustível por meio do gasoduto que chega até o Distrito Industrial de Cuiabá.
Este Projeto de Lei do GNV tem como foco beneficiar principalmente os profissionais que atuam como motoristas de aplicativo, que poderão reduzir o custo operacional com a migração para o gás natural, além de estimular uma nova atividade na economia de Mato Grosso.
O Mato Grosso Econômico publicou nessa terça-feira (10) sobre a situação de que com os aumentos constantes no preço dos combustíveis, o uso de gás natural para veículos está sendo discutido em Mato Grosso.
De acordo como autor da proposta e presidente da CCJR, deputado Wilson Santos (PSDB), o objetivo é sensibilizar os motoristas profissionais de aplicativos para aderirem ao GNV.
“Atualmente temos sete mil veículos de aplicativos na região metropolitana que poderão migrar para o GNV, que além de mais econômico, também polui menos que o etanol e a gasolina”, defendeu o parlamentar ao explicar que o GNV reduz em 15% a emissão de dióxido de carbono, quando comparado ao etanol, e em 20%, quando comparado à gasolina, ajudando na melhoria do meio ambiente.