O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), anunciou ontem (29), após reunião com representantes da empresa CS Mobi Cuiabá, contratada pelo ex-prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) para gerenciar o estacionamento rotativo no Centro de Cuiabá, que ela está exigindo o pagamento de R$ 135 milhões da atual gestão para rescindir o contrato. No começo dessa semana, uma outra reunião, havia terminado com a possibilidade de ser buscar uma ruptura ‘amigável’.
Segundo o prefeito, esse valor cobrado pela CS Mobi, leva em conta os valores cobrados pelo estacionamento – R$ 3,40 a hora/carros e R$ 2 a hora/motos – mesmo sem fazer melhoria nenhuma nas calçadas, por exemplo, como está previsto no contrato. Ele mesmo declarou que o valor é irreal e “nunca” vai pagar esse valor.
Outra proposta feita pela CS Mobi é não cobrar os repasses da prefeitura de Cuiabá este ano, mas continuar cobrando da população que usa as vagas. Isso ainda não foi avaliado pela gestão, segundo o prefeito.
“A empresa que gere o estacionamento está fazendo algumas propostas. Uma delas é a redução dos valores a serem cobrados de nós. Até propôs deixar esse ano sem cobrar da prefeitura, mas continuar cobrando da população, até que haja uma negociação pra ganhar prazo. A gente ainda não avaliou sobre isso”, explicou.
Abílio mandou suspender os pagamentos mensais à CS Mobi, que são na ordem de R$ 650 milhões ao mês, até que um acordo seja firmado. No entanto, a expectativa é que o contrato, de fato, seja rescindido. “Nós temos cláusulas no contrato que dão brecha pra gente romper esse contrato sem precisar de pagar esses valores todos. Então nós vamos aguardar”, concluiu.
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