Um auxílio financeiro temporário, para pagar os aluguéis dos prédios comerciais, dos empresários afetados pelas obras atrasadas e hoje paralisadas do Consórcio BRT, em Cuiabá, está na pauta dos deputados estaduais, especialmente, os ligados à Baixada Cuiabana.
O projeto foi anunciado pelo deputado estadual Júlio Campos (União Brasil). A justificativa da proposta, segundo ele, é o atraso das obras, o que reduziu o movimento e vendas significativamente na região, impactando os empresários. Várzea Grande ficou quase dez anos com problemas na sua principal avenida, a da FEB, e nunca se ouviu falar em proposição parecida.
O deputado, com grande base eleitoral em Várzea Grande – e que irmão do senador Jayme Campos – disse que vem sendo procurado pela classe e que entende a necessidade da medida. A principal preocupação dos comerciantes é a dificuldade em pagar os aluguéis e impostos municipais, estaduais e federais. No entanto, pontua que a palavra-final sobre conceder o auxílio ou não, dependerá do governo estadual.
“Sugeri agora, que o governo de Mato Grosso nessa crise do BRT, aqui na Avenida do CPA, desse um aluguel social para os comerciantes, não adianta falar que irá isentar ICMS se eles não estão vendendo nada, pagarão impostos como? O maior problema dos comerciantes é que os prédios da Avenida do CPA, quase 80% deles são alugados e a dificuldade deles é o pagamento de aluguel e as vendas estão fracas. Eu fui comprar um sapato ali, um cidadão quase me agradeceu por entrar na loja dele. É muito crítica a situação dos comerciantes. Estamos discutindo aqui, porque tudo que envolve despesas ou isenções, tem que vir do Executivo, como projeto de lei”, disse o deputado.
Com apenas 18% da obra concluída, o governo do Estado anunciou a intenção de rescindir o contrato com o Consórcio BRT e aguarda, agora, uma resposta das empresas responsáveis. O prazo encerra na próxima quarta-feira, dia 19 de fevereiro.
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