A CPI do Gás de Cozinha de Mato Grosso proposta pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PSL) pode não acontecer caso deputados deixem de assinar requerimento. O parlamentar havia conseguido 16 assinaturas, porém três deputados recuaram. Caso tenham 16 assinaturas a CPI já seria aberta, pois representaria dois terços dos 24 deputados da Assembleia Legislativa.
O intuito da CPI é apurar o alto preço do gás de cozinha em Mato Grosso para verificar se existe algum crime de ordem econômica contra os consumidores. O presidente Bolsonaro que esteve em Cuiabá semana passada disse que o gás custa R$ 45,00 na distribuidora e o restante é margem de lucro e impostos. O gás de cozinha de Mato Grosso é o mais caro do Brasil.
O Mato Grosso Econômico publicou, que além de Cuiabá, capital de Mato Grosso, nos municípios do interior também foi constatado um preço elevado do produto. Em Sinop, o gás de cozinha já teve aumento de 22% apenas em um ano, sendo vendido a R$ 123,33. Veja mais aqui
Lista dos parlamentares a favor da CPI
Max Russi (PSB), Dilmar Dal Bolso (DEM), Wilson Santos (PSDB), Delegado Claudinei (PSL), Allan Kardec (PDT), Carlos Avalone (PSDB), Elizeu Nascimento (PSL), Faissal Calil (PV), Dr. Gimenez (PV), Ludio Cabral (PT), Nininho (PSD), Paulo Araújo (PP), Romoaldo Junior (MDB), Sebastião Rezende (PSC), João Batista (Pros), Thiago Silva (MDB), além do próprio Gilberto Cattani. No entanto, três já retiraram as assinaturas.
Procedimento da CPI
Para o avanço da CPI do gás de cozinha, além das 16 assinaturas, o documento precisa ser protocolado na Casa de Leis. A partir de então, o presidente da AL tem o prazo de 48 horas para despachar a publicação. Em seguida, após cinco dias a partir da publicação é que começam os trabalhos.
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