A duplicação do trecho urbano da BR-163/364, o futuro terminal ferroviário da Rumo S/A nas proximidades de Várzea Grande e a conclusão do Parque Tecnológico são as principais janelas de oportunidades para aumentar o PIB do município e melhorar ainda mais as receitas da prefeitura.
Este foi um dos apontamentos do economista Vivaldo Lopes do “Diagnóstico econômico de Várzea Grande”. “Tais vetores criam condições favoráveis para a cidade se transformar num ‘hub logístico’ utilizando sua privilegiada posição geográfica com saídas para grandes mercados consumidores da região de Cáceres, Rondônia, norte de Mato Grosso e sul do estado do Pará. Pode atrair grandes empresas do setor de logística, centros de distribuição dos grandes atacadistas e armazéns corporativos. Já o Parque Tecnológico, em fase de construção na região do Chapéu do Sol, torna-se vital, pois atuará como indutor da indústria de tecnologia e inovação, ensino superior e da construção civil e incorporação imobiliária“.
O estudo também apontou que Várzea Grande precisa de um plano estratégico para melhorar a matriz econômica, com atração de novas plantas industriais para expandir emprego, renda, acelerar o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida do cidadão-contribuinte. E ainda recupera o patamar de participação na repartição do ICMS que tinha em 2016, o que vai aumentar a receita municipal.
O desenvolvimento econômico de Várzea Grande é considerado moderado, numa escala que vai de alto, moderado, regular e baixo (Firjan). A cidade tem a segunda maior população do Estado e o quarto maior PIB estadual.
A instalação de novas empresas cresce anualmente, chegando ao total de 6.027 estabelecimentos empresariais (indústria, comércio, construção civil e serviços) e 56.308 postos de trabalhos formais (2022). Os setores mais dinâmicos são os de serviços, comércio, construção civil e incorporação imobiliária. A indústria, com 1.328 plantas, apresenta boa performance, como destaca Lopes.