Entidades que representam vários segmentos da economia mato-grossense assinaram, ontem, um protocolo de intenções com o governo do Estado, por meio da MT PAR, para a expansão do acesso à telefonia móvel em 4G, com capacidade evolução para 5G, em todo o território mato-grossense. Para isso, o protocolo prevê a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) chamada Mato Grosso Conectado.
Integram a SPE, além do Estado, a Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), a Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja).
O investimento total previsto para o projeto é de R$ 250 milhões, que deverão ser custeados com recursos públicos e privados, que serão suficientes para cobrir uma área de 10 milhões de hectares. O principal objetivo é ampliar a eficiência dos setores público e privado no apoio à agricultura, comércio, educação, indústria, saúde, segurança pública, serviços e transportes.
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Nesse aspecto, destacam-se o aumento da produtividade no agronegócio, com a intensificação do uso de maquinário inteligente e conexão em tempo, o aprimoramento da segurança pública, a expansão de programas educacionais a distância, a democratização do acesso à internet e a inclusão digital dos habitantes do interior do estado.
O presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, destaca a importância da expansão dessa infraestrutura para o desenvolvimento de Mato Grosso. “Estou muito feliz por fazer parte porque será uma redução importante na desigualdade social. O Senai, por exemplo, possui uma imensa variedade de cursos on-line, que poderão ser acessados por muito mais pessoas. E também implantou o curso superior de Agrocomputação, que forma profissionais especializados em tecnologias para o agro. Uma colheitadeira típica produz 32 gigabytes de dados durante a safra. Se analisados em tempo real, esses dados permitem aumentar a produtividade em até 20%. Isso evidencia também o aspecto econômico do projeto”.
O representante da Famato, o segundo vice-presidente Marcos da Rosa, destacou a iniciativa “como um esforço importante para o desenvolvimento de Mato Grosso. Além do agro, contribuirá para toda a sociedade, pois irá democratizar o acesso à internet e a inclusão digital de quem vive no interior do Estado”.
O presidente da Ampa, Paulo Sérgio Aguiar, destaca que a conectividade no campo significa ter infraestrutura, inovação e conhecimento, promovendo o avanço tecnológico no campo. “A produção está cada vez mais tecnológica e precisamos fazer com que a conectividade esteja presente para garantir processos mais eficientes, por meio de máquinas conectadas, garantindo assim a ampliação da nossa produção, com mais eficiência”.