Mato Grosso será sede do Projeto CIAI – Complexo Industrial Agrícola de Itiquira. Considerado um megacomplexo agroindustrial, o anúncio foi feito durante reunião com o governador Mauro Mendes, por representantes do Grupo Saes e da Catarina Fertilizantes, de Santa Catarina.
O complexo industrial em Itiquira vai abranger uma indústria de etanol de milho, uma misturadora de adubo, uma indústria de biodiesel, uma esmagadora de soja, uma esmagadora de caroço de algodão e uma usina geradora de energia.
“Esse complexo vai ter um impacto positivo na região sul do estado de Mato Grosso e principalmente na cidade de Itiquira. O governo, a prefeitura, todos nós vamos trabalhar juntos para apoiar o grupo nesse importante investimento para a cidade, para Mato Grosso e para toda a região”, registrou o governador.
O deputado Nininho, que acompanhou o anúncio, pontuou que a vinda do complexo representa um grande avanço para a industrialização do estado. ” Nós temos aqui o que é mais importante, que é a matéria-prima, o milho, soja, algodão. Sem dúvida, Mato Grosso hoje é o estado que os olhos do mundo estão voltados e por isso as empresas têm vindo pra cá”, afirmou ele, que já foi prefeito de Itiquira.
O empresário Iran Manfredini, da Catarina Fertilizantes, relatou que a previsão de entrega de todas as usinas do complexo é de cinco anos. “A gente pretende esse ano ainda já começar com a terraplanagem e fazer todo o complexo inicial. A primeira parte do projeto vai ser em dois anos, a partir da licença ambiental, que daqui a dois, três meses estará consolidada, e aí a gente vai para a segunda fase, que são as esmagadoras de soja, de caroço de algodão e planta de biodiesel”, citou ele, que tem a sede da empresa em Balneário Camboriú (SC)
De acordo com Manfredini, a obra vai gerar dois mil empregos indiretos e, após o término, serão criados 600 empregos diretos para tocar as usinas.
“Também teremos 10 armazéns com capacidade de 240 mil toneladas, o que vai ajudar muito com o estado, por conta do déficit de armazenagem da produção. Sem contar que a região não tem produção em massa de DDG [grãos secos de destilaria], o que obriga os produtores a terem que se deslocar por centenas de quilômetros pra comprar. Vai facilitar a vida de todos”, ressaltou.
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