A Rede Nacional de Assessorias Legislativas da Fecomércio/MT (Renalegis) destaca a importância do Projeto de Lei nº 309/2023, que institui o ‘Programa de Recuperação do Setor Comercial e dos Imóveis Comerciais localizados no Centro Histórico da Cidade de Cuiabá’, que tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Para a Renalegis, o PL é uma iniciativa relevante para revitalizar e atrair novas empresas para a região.
“O projeto busca dar um passo importante para que o comércio possa realmente se recuperar após anos de abandono e, com isso, volte a se desenvolver”, destaca trecho da nota técnica assinada pelo superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, e enviada à ALMT.
De acordo com o texto do PL, além de revitalizar a parte histórica da cidade e devolver à região a sua importância histórica, cultural e comercial, também prevê a concessão de benefícios fiscais visando fomentar a recuperação econômica do comércio local, a expansão de novos investimentos privados e a geração de empregos.
As regiões contempladas abrangem os seguintes setores: 1- Setor Morro da Luz, 2- Setor Praça Bispo Dom José, 3- Setor Prainha, 4- Setor Rosário, 5- Setor Mandioca, 6- Setor Boa Morte, 7- Setor Barão de Melgaço, 8- Setor Praça da República, 9- Setor 13 de junho e 10- Setor Praça Ipiranga.
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Além disso, o projeto também cria o Selo Patrimônio Histórico Comercial de Cuiabá, a ser concedido e afixado em estabelecimentos comerciais situados no Centro Histórico e áreas adjacentes, que estejam em atividade e aquelas que vierem ser instaladas durante a vigência desta Lei.
O presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, reforça que a recuperação do centro do Cuiabá, o trabalho de restauração dos monumentos e a criação ou apoio às atividades comerciais implicarão, automaticamente, na sustentabilidade econômica da região.
“Muitas cidades atraem turistas para o centro histórico justamente pela conservação e beleza dos prédios, das praças, calçadões. Além disso, ocorrerá uma valorização imobiliária e uma receita que, em tese, seria suficiente para garantir a sustentabilidade econômica, que é um dos principais objetivos do programa”, afirma Wenceslau Júnior.
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