Agosto foi mais um mês de saldo positivo no nível de empregabilidade em Mato Grosso. Na comparação anual, ante igual momento do ano passado, a oferta de postos com carteira assinada cresceu 53,36%, ao passar de 3.935 novas vagas para 6.035 no mês passado. O acumulado ao longo do ano é o maior da série histórica local com a criação de 66.817 postos formais de janeiro a agosto.
Na série histórica local, o saldo de vagas acumulado em igual intervalo de 2021 só ultrapassou 40 mil novos postos nos anos de 2012, 2011 – com o melhor resultado até então, 46.929 vagas geradas em oito meses – 2008 e 2004.
Conforme dados divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho, o saldo de 6.035 vagas geradas é resultado da movimentação do período quando houve a contratação de 41.162 pessoas e a demissão de 35.127 trabalhadores.
Ainda de acordo com o Novo Caged, agosto registrou o terceiro melhor saldo do ano, no Estado. O maior empregador estadual foi novamente o setor de Serviços, que sozinho criou 3.126 novas vagas com carteira assinada.
Das cinco atividades consideradas as mais importantes da economia local – agropecuária, indústria, construção civil, comércio e serviços – somente a agropecuária fechou com saldo negativo, ou seja, mais demitiu do que contratou no mês, fechando o período com a eliminação de 230 postos.
Na outra ponta da empregabilidade, se destacam no Estado, a construção civil com 1.157 vagas novas, seguida pela indústria com 1.118 postos gerados e o comércio com mais 864 vagas.
No Estado, os primeiros oito meses do ano fecham com Cuiabá liderando a geração de novas vagas, com 14.343 postos, Rondonópolis (5.653), Sinop (4.863), Sorriso (3.627) e Primavera do Leste (2.818).
REGIÕES E ESTADOS – O Brasil registrou um saldo de 372.265 novos trabalhadores contratados com carteira assinada em agosto de 2021. O saldo é o resultado de um total de 1.810.434 admissões e 1.438.169 desligamentos. De acordo com o Novo Caged, o salário médio de admissão caiu 1,42% na comparação com o mês anterior, ficando em R$ 1.792,07.
A região Sudeste foi a que gerou mais postos de trabalho. O saldo positivo ficou em 185.930 vagas, o que corresponde a um aumento de 0,88% ante julho. No Nordeste foram criados 82.878 postos (crescimento de 1,25%); na Região Sul o saldo também ficou positivo (54.079 postos, +0,69%), a exemplo do Centro-Oeste (+29.690 postos, +0,84%) e do Norte (+19.778 postos, +1,03%).
São Paulo foi o estado que registrou o maior saldo positivo, com 113.836 novos postos de trabalho (alta de 0,89% na comparação com julho); seguido de Minas Gerais, com 43.310 novas vagas (alta de 0,99% na comparação com o mês anterior) e do Rio de Janeiro, com 22.960 novos postos (alta de 0,71%, na comparação com julho).
Já as unidades federativas com o menor saldo foram o Acre (346 novos postos; crescimento de 0,38% ante ao mês anterior); Roraima: (saldo de 592 postos; crescimento de 0,98%); e Amapá (saldo de 882 postos; alta de 1,28%).
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