O Mato Grosso Econômico traz para você que o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) acredita que o estoque de bovinos machos com mais de 24 meses deve aumentar 1,2% em 2017, um crescimento diretamente ligado ao número de abates e demandas da carne bovina.
A previsão é de 4 milhões de cabeças disponíveis para 2017 e 4,49 milhões para 2018. Os números são do estudo de “Perspectivas de Curto Prazo para o Rebanho de Machos em Mato Grosso”, realizado a pedido da Associação dos Criadores (Acrimat), ao Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Segundo o gerente de projetos da Acrimat, Fábio da Silva, a demanda é ainda a peça-chave. ”O ciclo da pecuária vive a fase de retenção de matrizes, que traz uma diminuição do abate das mesmas, deixando o mercado menos ‘ofertado’. Ainda assim, mesmo no cenário macroeconômico atual, a população continua procurando a carne bovina nas gôndolas dos supermercados e açougues, resultando em um consumo maior do estoque de machos disponíveis para abate. O resultado disso é que foi necessário incorporar essa nova realidade à previsão, impactando no número de machos que estarão disponíveis no ano de 2017”, destacou Fábio.
Para 2018, o estudo aponta ainda que os estoques podem crescer até 13,4% em relação a 2016, já que a retenção de matrizes tem resultado em mais nascimentos bovinos que deverão chegar ao mercado no final do biênio. O que reforça essa previsão é o recorde de bezerros de 0 a 12 meses registrado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT), em 2015, que foi de 3,73 milhões de animais.