Mato Grosso segue como o estado com o maior faturamento agropecuário do País. Conforme dados atualizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o Estado soma novo recorde de receita no campo e deve crescer mais de 8% em relação à safra passada.
Da porteira para dentro, a receita da agropecuária mato-grossense deve somar R$ 226,41 bilhões, na safra 2021-22, contra R$ 209,59 bilhões do ciclo anterior. Com a projeção, Mato Grosso deverá responder sozinho por quase 19% do total nacional. Mais uma vez, a soja sustenta o VBP com receita acima de R$ 100 bilhões. Algodão e milho, também se destacam pelo bom momento no mercado internacional, com valorizações de 55% e 11,90%, respectivamente.
Conforme o VBP de Mato Grosso, a soja amplia o faturamento anual em 3,84%, passando de R$ 104,35 bilhões no ano passado para R$ 108 bilhões em 2022. O algodão detém a maior expansão anual, 55%, com a receita projetada em R$ 31,67 bilhões contra R$ 20,42 bilhões do ano passado. O milho deve somar R$ 47,32 bilhões, 11,90% sobre os R$ 42,86 bilhões do ano passado.
Dos mais de R$ 226,41 bilhões, R$ 192,41 bilhões virão do VBP da agricultura e R$ 33,99 bilhões da pecuária. Entre as atividades pecuárias – bovinos, suínos, aves, leite e ovos – apenas a produção de ovos tem projeção de incremento em 2022, com o VBP passando de R$ 1,09 bilhão para R$ 1,16 bilhão. As demais têm expectativa de retração.
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Conforme a atualização de junho dos dados, Mato Grosso lidera com R$ 226,41 bilhões, seguido de São Paulo R$ 157,65 bilhões, Paraná R$ 147,05 bilhões, Minas Gerais R$ 140,96 bilhões e Goiás R$ 111,66 bilhões.
BRASIL – O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022, atinge R$ 1,24 trilhão, 1,6% acima do obtido em 2021. As lavouras, com faturamento de R$ 875,50 bilhões, foram as principais responsáveis pelo crescimento do VBP, e apresentaram crescimento real de 5,2%. Sua participação no VBP é de 70,0%, e a pecuária 30,0%.
A pecuária brasileira teve uma retração de 6,2%, e seu valor é de R$ 365,71 bilhões. Pode-se atribuir esta redução do valor da pecuária à queda dos preços internos que têm se mostrado acentuada, principalmente para suínos, bovinos e frangos.
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